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A Coordenação de Estágio em parceria com a Comissão de Estágio da ESS realizou no dia 19 de outubro, um encontro com supervisores de campo de estágio intitulado "Condições de trabalho de supervisores/as e os desafios dos campos de estágio". O evento foi aberto pelo vice-diretor da Escola, Prof. Guilherme Almeida, junto com as coordenadoras de estágio Profª Lilian Souza e Profª Vanessa Saraiva. Já o debate foi mediado pela Profª Elaine Moreira e impulsionado pelos convidados Roberto Santos Cunha, assistente social do HUCFF, e Marcele de Mendonça Santos, assistente social do CGJ/TJRJ. Na oportunidade, além das instituições citadas, também estiveram presentes assistentes sociais representantes de outras comarcas do Tribunal de Justiça, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Assistência Social, do DEGASE e do Ministério Público do Rio de Janeiro, bem como supervisores acadêmicos e estagiários de Serviço Social. O evento foi uma rica oportunidade de aproximação, troca de experiências e fortalecimento da relação Universidade e instituições, para a formação de futuros/as assistentes sociais.

 

 

ESTA OFICINA ESTÁ ESPECIALMENTE VOLTADA PARA ESTUDANTES QUE RESIDAM NO COMPLEXO DA MARÉ.

 

Data: 26 de outubro, de 14h às 17h30

Local: Casa das Mulheres da Maré (Rua da Paz, 42. Parque União)

 

Com frequência, nos deparamos com casos de meninas e mulheres que têm seu direito desrespeitado pelo Estado e na busca pelo acesso ao aborto nas situações que a lei o permite (nos casos de violência sexual, de gravidez de risco ou de malformações fetais incompatíveis com a vida). Nesses casos, é comum serem apresentadas justificativas técnicas e jurídicas para impedir o acesso ao procedimento, que, em geral, são ilegais e contrárias às evidências científicas. Neste contexto, a oficina buscará oferecer ferramentas para enfrentar esses obstáculos, que ameaçam a saúde reprodutiva de meninas, mulheres e outras pessoas que gestam. Com base em uma dinâmica participativa, analisaremos alguns casos que mostram esses obstáculos operando na prática, refletindo coletivamente soluções possíveis para efetivar os direitos de meninas e mulheres.

 

Pedimos que se inscreva através do link:

https://enketo.ona.io/x/xvUyCqZ0

 

A oficina é organizada pela Redes da Maré em parceria com a Anis - Instituto de Bioética, o Cravinas - Clínica de Direitos Reprodutivos da UnB e o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, e o Festival Mulheres do Mundo.

Dúvidas podem ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

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A Coordenação de Estágio da Escola de Serviço Social da UFRJ convida a toda comunidade acadêmica e aos supervisores de campo de estágio para o debate: Condições de trabalho dos supervisores /as e os desafios do campo de estágio. Essa é uma proposta de aproximação entre a universidade e os campos de estágio que recebem nossos discentes. O evento ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 19/10, a partir das 14h, no auditório da ESS.

 

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O I Curso de Extensão "Saúde da população negra e o trabalho multidisciplinar no Sistema Único de Saúde (SUS)" deu início as suas atividades com a primeira aula (presencial) no dia 09/10, no Campus da Praia Vermelha — auditório Pedro Calmon. Com a participação das assistentes sociais Roseli Rocha e Bárbara Macedo, debatemos acerca da Política da População Negra e o Trabalho Multidisciplinar no Sistema Único de Saúde (SUS).

A oportunidade de ministrarmos esse curso na escola de Serviço Social, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, parte de uma iniciativa política e antirracista, pois o objetivo do curso ganha concretude pela possibilidade e potencialidade de construir saberes de modo coletivo, a fim de contribuir com uma formação mais qualificada e atualizada dos multiprofissionais, residentes, ativistas e estudantes que compõem o curso.

Pensar a equidade e integralidade nos espaços de promoção de saúde torna-se cada vez mais urgente e necessário, pois ainda que a população negra seja a maioria que utiliza o SUS, tal população também é a que mais sofre as consequências do sucateamento e da não observação das diretrizes dessa política.

A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, é um marco histórico e uma conquista política pois identifica o reconhecimento do racismo institucional que promove desigualdades sendo um determinante social no acesso à saúde.

Durante a ministração das palestrantes, um dado em comum abordado foi o alerta para a importância da implicação do quesito raça/cor, que refere sobre a autodeclaração racial, ou seja, o direito da pessoa que acessa aos serviços de saúde dizer como ela reconhece seu pertencimento de cor: preta, parda, branca, indígena e amarela.

Contudo, enfrentamos muitos desafios para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que vai desde sucessivas estratégias históricas de embranquecimento da população brasileira, onde a mesma não consegue se reconhece como pretas ou pardas, até a falta do investimento em capacitação dos profissionais que estão nas instituições de saúde. É importante ressaltar que a autodeclaração racial não serve como um mero um preenchimento, ela vai ser utilizada para fins de políticas públicas que prevê respostas mais equânimes rumo a diminuição das iniquidades que impactam a saúde da população negra na sociedade.

Texto elaborado pelas extensionistas: Victória Lavor, Layla Fernandes e Létícia Vilas Boas

 

TCC em debate

 

Av. Pasteur, 250 - Urca, Rio de Janeiro - RJ, 22290-240.

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