Convite para a oficina "FERRAMENTAS PARA A DEFESA DO ABORTO PERMITIDO EM LEI"
ESTA OFICINA ESTÁ ESPECIALMENTE VOLTADA PARA ESTUDANTES QUE RESIDAM NO COMPLEXO DA MARÉ.
Data: 26 de outubro, de 14h às 17h30
Local: Casa das Mulheres da Maré (Rua da Paz, 42. Parque União)
Com frequência, nos deparamos com casos de meninas e mulheres que têm seu direito desrespeitado pelo Estado e na busca pelo acesso ao aborto nas situações que a lei o permite (nos casos de violência sexual, de gravidez de risco ou de malformações fetais incompatíveis com a vida). Nesses casos, é comum serem apresentadas justificativas técnicas e jurídicas para impedir o acesso ao procedimento, que, em geral, são ilegais e contrárias às evidências científicas. Neste contexto, a oficina buscará oferecer ferramentas para enfrentar esses obstáculos, que ameaçam a saúde reprodutiva de meninas, mulheres e outras pessoas que gestam. Com base em uma dinâmica participativa, analisaremos alguns casos que mostram esses obstáculos operando na prática, refletindo coletivamente soluções possíveis para efetivar os direitos de meninas e mulheres.
Pedimos que se inscreva através do link:
https://enketo.ona.io/x/xvUyCqZ0
A oficina é organizada pela Redes da Maré em parceria com a Anis - Instituto de Bioética, o Cravinas - Clínica de Direitos Reprodutivos da UnB e o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, e o Festival Mulheres do Mundo.
Dúvidas podem ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Condições de Trabalho de Supervisores/as e os Desafios dos Campos de Estágio
A Coordenação de Estágio da Escola de Serviço Social da UFRJ convida a toda comunidade acadêmica e aos supervisores de campo de estágio para o debate: Condições de trabalho dos supervisores /as e os desafios do campo de estágio. Essa é uma proposta de aproximação entre a universidade e os campos de estágio que recebem nossos discentes. O evento ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 19/10, a partir das 14h, no auditório da ESS.
I Curso de Extensão "Saúde da população negra e o trabalho multidisciplinar no Sistema Único de Saúde (SUS)"
O I Curso de Extensão "Saúde da população negra e o trabalho multidisciplinar no Sistema Único de Saúde (SUS)" deu início as suas atividades com a primeira aula (presencial) no dia 09/10, no Campus da Praia Vermelha — auditório Pedro Calmon. Com a participação das assistentes sociais Roseli Rocha e Bárbara Macedo, debatemos acerca da Política da População Negra e o Trabalho Multidisciplinar no Sistema Único de Saúde (SUS).
A oportunidade de ministrarmos esse curso na escola de Serviço Social, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, parte de uma iniciativa política e antirracista, pois o objetivo do curso ganha concretude pela possibilidade e potencialidade de construir saberes de modo coletivo, a fim de contribuir com uma formação mais qualificada e atualizada dos multiprofissionais, residentes, ativistas e estudantes que compõem o curso.
Pensar a equidade e integralidade nos espaços de promoção de saúde torna-se cada vez mais urgente e necessário, pois ainda que a população negra seja a maioria que utiliza o SUS, tal população também é a que mais sofre as consequências do sucateamento e da não observação das diretrizes dessa política.
A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, é um marco histórico e uma conquista política pois identifica o reconhecimento do racismo institucional que promove desigualdades sendo um determinante social no acesso à saúde.
Durante a ministração das palestrantes, um dado em comum abordado foi o alerta para a importância da implicação do quesito raça/cor, que refere sobre a autodeclaração racial, ou seja, o direito da pessoa que acessa aos serviços de saúde dizer como ela reconhece seu pertencimento de cor: preta, parda, branca, indígena e amarela.
Contudo, enfrentamos muitos desafios para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que vai desde sucessivas estratégias históricas de embranquecimento da população brasileira, onde a mesma não consegue se reconhece como pretas ou pardas, até a falta do investimento em capacitação dos profissionais que estão nas instituições de saúde. É importante ressaltar que a autodeclaração racial não serve como um mero um preenchimento, ela vai ser utilizada para fins de políticas públicas que prevê respostas mais equânimes rumo a diminuição das iniquidades que impactam a saúde da população negra na sociedade.
Texto elaborado pelas extensionistas: Victória Lavor, Layla Fernandes e Létícia Vilas Boas
Curso de Extensão Saúde da População Negra e o Trabalho Multidisciplinar no SUS
O Curso de Extensão Saúde da População Negra e o Trabalho Multidisciplinar no SUS é uma atividade promovida pela Escola de Serviço Social da UFRJ, organizada a partir da parceria entre as equipes de dois Projetos de Extensão: Serviço Social, Saúde e Democracia: articulação de saberes e lutas em saúde (Coordenado pela Assistente Social Fernanda Rodrigues) e Relações Étnico-Raciais no Serviço Social e Saúde da População Negra (Coordenado pela profa. Cibele Henriques).
PERÍODO DE INSCRIÇÃO:
27/09 (quarta-feira) a 04/10/2023 (quarta-feira) até às 21h.
Informações completas e inscrições pelo LINK:
https://forms.gle/qy8bd3y6QpR4QPf29