Revista Praia Vermelha
Submissões prorrogadas e com novidades: para este dossiê os artigos poderão ser redigidos em português, espanhol ou inglês. Acesse a chamada e faça seu envio até 8/dez.
https://praiavermelha.ess.ufrj.br/chamada-movimentos-sociais/
III Colóquio sobre Estado, Poder e Sociedade Mulheres e a Crítica das Estruturas Sócio-Políticas
Clique nas imagens para ampliar.
De 26 a 28 de novembro deste ano, o LAEPS/FGV CPDOC e a Escola de Serviço Social da UFRJ reúnem pesquisadoras de diferentes áreas e gerações para refletir sobre as formas contemporâneas de dominação, exploração e resistência.
As mesas, compostas exclusivamente por mulheres, abordarão temas como gênero, classe, raça e Estado capitalista, destacando a potência da produção intelectual feminina e suas contribuições críticas para a transformação social.
26 a 28 de novembro de 2025
FGV CPDOC – Rio de Janeiro/ESS (UFRJ)
Inscrições gratuitas: fgv.br/eventos/?P_EVENTO=7084&P_IDIOMA=0
Haverá emissão de certificados (requisitos: inscrição e participação mínima de 75% da carga horária total). Carga horária total: 16h.
Comissão de Acessibilidade ESS-UFRJ
Do acesso à educação"- Nada mais do que pensar?
Eu vi a LBI ( Lei Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência n°13.146/2015) Garantir a igualdade para as pessoas com deficiência em relação aos seus direitos. Atualmente completa 10 anos.
Vi o principal órgão do Estado estipular, constitucionalmente, essas mesmas normas, leis, avanços e retrocessos. Para essas mesmas pessoas...
Mas sabe o que me leva a pensar?
O conceito? A teoria?
Dessa tal dicotomia.
Acessibilidade X Formação.
E o que implica?
A inclusão.
Que se torna contraditória quando aplicada ao real?
De uma maneira assim tão natural?...
Desigual?
- Digo isso pela vivência cotidiana?
Onde a educação pelo ser se prolifera!
No ramo de acesso e a Direitos.
- Mas não generalizo, aquelas que se propõe a fazer.
A "inclusão" de fato acontecer, mesmo que dentro das possibilidades delas.
Pensando aqui: - " Trabalhar com o real, nem sempre é fácil" mas há indagações, e sem as mínimas resoluções...
- Sim, eu entendo.
A correlação de forças, a forma burocratizada na Sociedade Capitalista. "Disseminou, organizou...
"Mas só quem sente na pele;agoniou, gritou, enfatizou, Lutou!
E ainda luta!
Por um simples ato: "respeito mútuo!"
Andando pelas ruas me deparo.Há confronto, há impasses, barreiras....
Por quem só pensou, estatizou.
Mas não perpassou...
E aí será que esqueceu-se de quem eu sou???
É, eu não vim falar de Leis, eu vim para provocar, pra fazer pensar! Desculpe se vieram para isso?
Mas eu já sei sobre os meus Direitos.
É natural ter a Lei que vissem eles.
Mas diante disso, como é tratado?
A precariedade nas ruas, calçadas.
O acesso ao banheiro?
Em apenas uma localidade?
Elevadores que volta em meia não funcionam...
Rampas, que de certa forma são existentes, mas são íngremes!
Sem falar do preconceito...
Que parte de um conceito, tão deturpado.
As pessoas com deficiências tem suas especificidades, umas detém na aprendizagem, na locomoção. Etc...
Cada uma delas tem particularidades.
Mas isso não quer dizer que devemos e merecemos ser tratadas como "incapazes".
Precisamos ter as condições dignas, em meios aos nossos direitos.
Como diria Paulo Freire:
- "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou construção"
Texto de Maria Fernanda Reis, apresentado na Semana Pedagógica 2025.2 (ESS-UFRJ).
Estudante do curso de Serviço Social da UFRJ.
Pessoa com deficiência, membra da Comissão de Acessibilidade da ESS-UFRJ e do LAI (Coletivo Lutas, Acessibilidade e Inclusão) da ESS-UFRJ, ativista pelos direitos da pessoa com deficiência.
Aprovação de cotas trans na UFRJ
Hoje, 30 de Outubro de 2025, em sessão histórica marcada pelo repúdio às ações genocidas do governo do estado do Rio de Janeiro no último dia 28 de outubro de 2025, foi aprovada pelo CONSUNI/UFRJ a adoção de Ações afirmativas na graduação e pós-graduação stricto sensu na UFRJ com a reserva de 2% das vagas.
Veja a sessão completa aqui:
https://www.youtube.com/live/j3gqwARsW98?si=90vC80YzWsT9D5rr
Nota de Repúdio ESS/UFRJ
A Escola de Serviço Social da UFRJ manifesta seu repúdio à ação policial desencadeada nos últimos dias na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com destaque para os Complexos da Penha e do Alemão e que, especialmente no dia 28 de outubro, resultou na morte de mais de uma centena de pessoas.
Nossa indignação está ligada ao fato de que somos formadores/as de profissionais diretamente ligados/as à promoção dos direitos de moradores/as de favelas, pessoas que, em sua maioria, não estão ligadas ao crime organizado. Muitos/as de nossos/as discentes e trabalhadores/as são moradores/as de áreas conflagradas e imediações e tiveram suas vidas impactadas também indiretamente por uma ação tão violenta. Além das vidas perdidas tragicamente, resta à sociedade como um todo um cotidiano intensamente marcado pelo medo.
Como formuladores/as e executores/as de políticas sociais que somos, afirmamos que não se faz segurança pública com banho de sangue. A promoção da segurança pública é consequência do enfrentamento da desigualdade social e da promoção de direitos. Esperamos que as graves violações de direitos humanos ocorridas possam ser devidamente apuradas pelas autoridades e os sujeitos envolvidos responsabilizados por seus atos.
Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2025.
Congregação da Escola de Serviço Social da UFRJ







