Sabemos que são recorrentes as violências contras meninas e mulheres no Brasil.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 10 minutos, no Brasil, uma mulher ou menina foi estuprada em 2021; por dia, 97 das vítimas eram crianças.
Assim como, a exemplo dos casos repercutidos publicamente nos últimos dias, estas violações, muitas vezes, são praticadas ou contam com a participação de instituições hospitalares, incluindo as universitárias, por meio da ação de dirigentes e profissionais da saúde.
O mesmo ocorre no campo da justiça. E isso implica em defender e
ampliar a luta pelo acesso ao aborto legal e seguro como direito humano das mulheres e como forma de garantir o acesso a um serviço de qualidade independente
de sua condição de classe social.
Diante disso, além de repudiar práticas de abusadores e daqueles/as que não acolhem e/ou respeitam os direitos das vítimas, queremos recomendar ao corpo docente de nossa unidade, que abordem o tema nas disciplinas que dialogam com o mesmo, para que possamos fortalecer a nossa competência profissional no combate à violência de gênero e as lutas dos direitos das mulheres.
Reiteramos o princípio do Código de Ética do Assistente Social, que
indica aos/às profissionais, o comprometimento permanente de combate a
toda(s) a(s) forma(s) de opressão.
Congregação da ESS
Rio de Janeiro, 30 de junho de 2022.